sábado, 5 de janeiro de 2008

AMAR

Num mundo de fadas e princesas, ambos encontram a felicidade, no amor que hoje se pinta nos livros, a morte é a tragédia que dita as regras do jogo.
Será que amar é um jogo?
Não creio, penso ser sério, apesar dos riscos que corremos, e de voarmos tão alto sem medo de cair. Voamos e deixamos de ter medo, não pelo amor, mas porque perdemos todas as noções, e o Amor é quebrar barreiras, é o lutar com forças que não sabemos onde estavam.
Ser herói por uma vez na vida e conseguir a real proeza de conquistar o tesouro mais belo do mundo, o tesouro que nada pode comprar, o tesouro que qualquer pirata velejaria pelos confins do mundo para o encontrar.
Com amor, perdemos medo, perdemos noção do tempo, perdemos princípios, perdemos o lugar que temos na sociedade, jogamos a nossa vida em risco e em jogo.
Então voltamos ao mesmo, será consciente brincar com o amor?
Não se compreende de onde vem, nem para onde vai. Podemos morrer se for arriscado de mais, podemos perder muito mais que a vida, perdemos tanto que morremos de qualquer forma, ou a alma ou o corpo. E de que vale o corpo se já não se encontra presente a alma!
Se perdermos, de que nos vale o que vivemos, o que vale o nosso amor, de que valem as recordações, que ganhamos com elas?
Não é preciso a morte, não é preciso a crueldade, é preciso apenas, viver.
Amar é tudo, ganhamos as recordações que nos enchem o coração, as melhores situações, essas, que o mundo nos dá, um presente da vida. Deste modo, apenas morre o nosso corpo, mas pesará mais pelo forte coração que levamos.
Portanto termino com a frase que todos vós deveis guardar, “não tenho medo da morte, tenho medo, sim, de deixar de viver”.


[Foto by Naseko]

1 comentários:

Puka disse...

absolutamente fantástico...*

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