sexta-feira, 22 de fevereiro de 2008

Procurando Caminhos

Tento entender o céu, e não tem limites. Tento entender as estrelas mas já não vejo planetas, a noite escondeu-se nas nuvens e o luar de um lobo soa naquela montanha.
Já não vejo o brilho dessas estrelas que me guiam eternamente nesta estrada, já não me encontro neste rumo que queria tomar.
Caminho no escuro, seguindo o mesmo que da ultima vez segui. Pensava eu ser o mesmo, mas reparei que mudou, reparei que afinal não era o mesmo, será que me enganei, será que calculei mal por onde deveria ir?
Não, apenas não se percorrem os mesmos caminhos, apenas não se passa duas vezes no mesmo local, porque a vida segue sempre em frente e passar a segunda vez no mesmo local é regressar num caminho sem regresso, é caminhar para a morte.
A lua não me chama, não há luz que me ilumine, estou perdido e ouço o uivar de um lobo novamente, arrepia aquele choro dentro da minha cabeça.
Agora não posso voltar porque estaria a perder-me ainda mais, pois se tivermos medo não devemos voltar, pois já que nunca há caminhos iguais isso seria perdermo-nos sem nunca mais ter regresso, ou morríamos, ou nunca mais encontrávamos o caminho correcto para seguir em frente.
Desta vez, eu traço o mapa, desta vez, sou eu quem comanda, vou seguir a minha estrada, e quem nela se cruzar terá a ajuda para encontrar o sol.

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