O teu silêncio confunde-me o coração. Esse teu nada é um mero traidor ao meu sorriso efervescente. Essa inquietude pisa as folhas de uma alegria escrita por ti.
Choro para o teu colo, pega-lhe na mão e diz que sou eu.
Diz – palavras mágicas – aquilo que quero ouvir.
Não te gosto assim, não te quero para mim. Anseio morrer com este sofrimento calado por um ego estupidamente egoísta.
Obrigas-me a um silêncio. Silêncio de quem quer pedir desculpa, de quem quer falar, de quem te quer.
Porque me contrario nas palavras que profano? Responde-me, por favor.
Esse teu sorriso desapareceu, se eras a tal, serás. Para todo um sempre não se mudará.
Mas a falta de uma palavra tua leva-me a este suicídio repudiado. Agora, ficam as questões que nunca terão resposta no ar, na adversidade de uma vida que nunca tivemos juntos.
Pergunto uma última vez e espero que desta quebres esse teu ritmo monocórdico.
Porque não me amas?
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