A incerteza do futuro prende-me os passos do presente.
Na paz, consigo ouvir-te num silêncio tão próximo de mim que me faz sentir esse teu sorriso incansável. Consigo-te sentir as palavras doces de um carinho inesperado. Fazes-me rir quando menos quero, quando tento manter uma postura própria e os eixos de alguém regulado perco a robustez quebrando como um palito frágil.
Destemido em tanta fraqueza da humanidade tenho medo de algumas respostas, tenho medo de algumas verdades. Receio ouvir e viver de novo coisas que me magoaram e, sobretudo, há a ânsia de querer apenas viver o presente sem que o futuro se intrometa.
Será isso possível? Que se consiga viver o hoje sem pensar como estarei amanhã?
Serás tu capaz de me dar a mão hoje não sabendo como vou estar contigo amanhã?
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