terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Quando...

No profundo sossego são os teus olhos que lacrimejam a saudade e a emoção em me ver. Esse teu sorriso inconfundível mata-me as palavras preparadas. Faz-me esquecer todos os textos que escrevi e deixo-te ficar com tudo.
Nesse longo abraço, penso tudo que já vivi estes anos. Neste pequeno momento imagino um futuro tão diferente se este abraço fosse do passado.
Teríamos vivido coisas tão diferentes e elementares e, no fim de tudo, não estaríamos aqui hoje. Talvez, nem nos falássemos. Mas é bom manter silêncio com as pessoas. Torna-se na maneira mais sentimental de nos unirmos a elas. Quando a saudade mais apertar e quando o coração se sentir fraco, serão esses que vão aparecer confundidos entre suspiros, sorrisos, choros e lamentações.
Tremo à chuva e sinto o calor do teu choro salgado. Sinto o teu coração e a tua face no meu peito. Sinto-te.
Esta pode ser a última vez que te vejo, então vou guardar esta imagem com esse sorriso. Quando eu mais precisar, ele vai ser luz numa escuridão inquieta e invulgar.
Quando precisares de mim, lembra-te deste momento, lembra-te do meu abraço. Pensa em como te faço rir, pensa no jeito como te faço pensar. Recorda cada gesto, cada toque, cada palavra e cada momento.

Quando precisares de mim basta fechares os olhos e de certo me vais encontrar…

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