quarta-feira, 13 de junho de 2012
Ferro-fogo-dor
17:00
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Numa batalha contra o destino ninguém sai ileso. Não há vitoriosos sem mazelas. Os vencidos que não morrem jamais encontrarão sentido à vida. Dias negros chegam e as saturadas nuvens vivem demasiado carregadas.
A fé pertence aos do passado e a esperança também deixou de ser verde. Não se pintam os sonhos e o passado parece agora real.
Não está a acontecer nada que alguém tivesse vivido anteriormente, tudo aqui é novo. A semelhança é que nós vemos o passado com duas cores – Preto e Branco.
Estes dias tornaram-se semelhantes, cinzentos e quase sem cor. O sol morreu e inalo fumo onde quer que passe.
Este é o mundo destruído por mil homens que julgaram ser os senhores do mundo. Os mesmo que não lembraram do equilíbrio. Uma lei tão básica que alimenta igualdades.
Os pobres já não acreditam em fé e os ricos não têm dinheiro.
Toda a gente deve e não se sabe a quem. O dinheiro não existe e o mundo está destruído.
Se ninguém se levantar – nós vamos desaparecer. E se isso acontecer que tenhamos uma extinção digna.
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