Despedacei parte de mim. Parte do meu mundo. Acabei com um nó da amargura no meu corpo sóbrio que sente a dureza de notícias eloquentes.
Quente fico e a frio não penso quando sei que perdi e ganhei. Perdi parte deste meu mundo que já não é teu, mas ganhei o espaço para viver e sorrir de novo. Espaço para ser feliz com quem me quer ainda mais feliz.
Tropecei e ergui-me rapidamente com um sorriso para ti. Mereces isso porque a tua força é digna de se respeitar de pé. Um aplauso extenso que nem a mais focada lente consegue captar. Apenas a memória de breves palavras e o guardar de emoções fazem que me guie à serenidade e grave o momento
perfeito.
Dói mas passa. Custa apenas um pouco. A alma sossega. Não é por ti, é por mim. Gostei e gosto de ti porque tu mudas o mundo de quem tocas e o meu não será mais o mesmo. O meu já foi, agora é. É o teu quadro pintado por uma aguarela colorida que tu própria escolheste e disseste que me dava luz.
Agora, eu guardo e dou força à luz que tenho dentro de mim, ao meu sol que vai aquecer os dias de um coração despedaçado.
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