sexta-feira, 29 de junho de 2007

Saudades Tuas Mana

Conto os dias para voltar, sim, vou voltar à minha terra mais uma vez, quero ver aquela gente, quero ver os meus amigos, quero estar com eles, sorrir, viver.
No início, era o fazer de tudo para regressar, chegar sexta e por mais cansado que estivesse, eu ia a qualquer lado, eu estava ali, eu viajava por mais onde não podia e saia, sim, naquele tempo eu dava tudo.
Mas tudo mudou, os dias iam passando e eles com os seus problemas esqueceram-se de viver, esqueceram quem são, quem sou.
Regressava e o que encontrava? Discussões, problemas, revoltas, reviravoltas, turbilhões espalhados por entres as gentes que eu apenas queria um sorriso e o que me dão, tristeza com suas vidas.
Comecei a desanimar e a ficar eu próprio, influenciado, cheio de revolta e de angústia.
Não podia fazer nada, não posso, o que posso, ninguém entende, ninguém quer perceber, se percebem não conseguem entender-se a si mesmo.
A culpa não é tua, nunca foi tua, mas isto e muito mais, eu precisei de falar, precisei de dizer a alguém, queria ter-te ali para ouvires, para me veres, para me dares o sorriso. Eu conseguiria andar mais leve e aliviado, melhor.
Carrego com tudo entalado na minha garganta, com vontade de te contar um ano que ficou por dizer, um ano que ficou e acabei por esquecer, um ano que me deixou muito triste porque afinal, não tinha o que precisava.
Não te condeno, nunca o farei, não sou ninguém para mandar em ti, muito menos para exigir o que quer que seja, sou um ignóbil que vive na sua solidão dias ausentes e distantes.
Chegar então, para ver amigos e amigas, encontro separações, um em cada canto da cidade, uns chateados com outros, vejo mais uma vez tristeza, melancolia, vejo más-línguas, e depois opto por quem? Vou ter com quem? A escolha é sempre condenável, ouve-se sempre aquela voz que me diz, “já nem ligas ao pessoal, nem sais connosco”, concluindo, no fim de tudo eu ainda era o culpado.
Suportei tudo e irei suportar, vivo neste mundo que me ensinou a ser cruel por vezes, vivo afastado, e no fim de tudo regressava para o local de sempre, longe dos meus amigos, triste porque não consegui mais uma vez passar um fim de semana em condições.
A ti, minha amiga, guardo apenas as palavras de ajuda que prometeste, só essas me magoam, mas já me habituei, durante um ano isso foi emoldurando e assentando de modo a que hoje pertence um pouco da minha vida.
De resto, não me queixo, apenas sinto aquilo que qualquer um sente, saudade apertada, porque afinal, já lá vai quase um ano que a gente nunca mais se entendeu, em que nós deixamos de viver como aqueles irmãos que sempre fomos.
Estiveste sempre lá como pudeste, uma mensagem, uma preocupação por onde podias. Reconheço, mas o que precisava era mesmo de um tempo pessoal, e isso, era pedir de mais, tu tens a tua vida e eu nada posso mandar nela, só tu a podes viver como e da maneira que bem entendes.
Apertou durante noites, em que me agarrava aquele almofada branca que me ofereceste, era a única coisa que mais me chegava a ti, não conseguia mais, era a única maneira.
No fim de tudo, fica apenas uma saudade. Fica apenas aquilo a que chamo de mágoa. Mas ainda te adoro, sou teu mano, serei sempre, por mais que possa estar sentido, não te esqueço e estou sempre aqui, independentemente da tua posição.
Saudade sincera e entalada no meu corpo.

4 comentários:

Anônimo disse...

uma grande confissao, xeia de sinceridade é o k me apraz dizer!!! obigado por te teres lembrado de mim.lol

Anônimo disse...

tas a passar por sentimentos e momentos ja muita gente passou...tens de saber lidar com eles assim como os outros..o tempo nao perdoa ninguem... apenas os sentimentos sinceros ficam..çe dificil tudo isso que dixes te mas tu es um homem feito ah que aprender por vivencia propria a buscar a felicidade a realizaçao propria..eu sou uma das pessoas que te digo "ja nem ligas ao pessoal nem sais conosco nem nada" digo pk sinto nao pa te magoar digo pk tnehu saudades dos tempos antigos que nao votlama atras por isso digo..e quanto tento tar cntg ou tu ficas em casa ou entao vais sair com outro grupo que eu nao conhexo ou entao nao vo sair eu... acontexeu isto este ano..aproveito todos os minutos que tenhu ultimamente na net pa falar cntg nem que seja parvoices..mas que me tiram a saudade...axu que sim k tens razoes pa te sentires como te sentes e como descreves..mas pexo te na te revoltes com quem te ker bem...pois mtas vezes distancia nao implica afastamento;) eu sei ebm que sabes ver quem te ker bem quem te gosta pensa em ti...quem te lembra quando passa num local onde ja estivemos juntos e relembra os sorrisos as brincadeiras enfim..eu so essa pesssoa acredita se kiseres...
beijo tenta encontrar te e sem que poara issso te percas

Anônimo disse...

nao voltes a fazer o mesmo que fizeste com a sandrine a uns tempos

Anônimo disse...

Tu entraste na faculdade, eu fiquei cá. Vieste aos fins de semana, continuamos a estar juntos, mas mt menos tempo. A culpa não é minha, é da distancia que aumentou. Nunca deixei de estar aqui. Se vens e nao gostas do que vês, eu vivo aqui e muitas vezes tambem nao gosto do que vejo, mas nao e por isso que deixo de sair e de viver. O mundo lá fora é cruel, agora cada um de nós tem que saber ate que ponto isso nos pode afectar. Deixei de frequentar tanto o kaloyro, talvez dai tb um maior afastamento. Mas, tudo foi acontecendo sem proposito. No fim, so te posso dizer que eu nao vejo as coisas como tu, quer estejas aqui ou no outro canto do mundo, quer passe 365dias contigo ou apenas 30, quer me digas coisas que me possam magoar, nao deixo de pensar em ti, de me preocupar contigo e de te ver como o meu mano, o meu mano de coração. Nunca deixaste nem deixarás de o ser.

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