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terça-feira, 22 de maio de 2012

Tenho saudades tuas e...adoro-te

Vi-te. Estavas a olhar para mim. Lá bem alto olhavas para mim. Sorri para ti e percebi que já me tinhas em vista. O tempo passava-me ao lado e nunca tinha reparado. Caminhava cabisbaixo e, por isso, tem dias que não reparo no brilho. Esse teu brilho que ofusca. Mas só quem queres. Porque nem toda a gente o consegue ver. Nem toda a gente consegue lá pisar. É difícil construir uma nave e voar até lá. É longe. Distante até. Só que…tão simples de conseguir uma ponte. Uma daquelas que só uma criança podia construir. Tu desmistificas tudo isso e, ainda mais, simplificas o meu mundo. O planeta terra está a salvo contigo. Lua que longe vais, hoje encontrei-te a sorrir. Trouxeste-me recordações e o meu coração apertou porque sabe que sente falta de coisas importantes. Falta de pessoas que o ajudaram a levantar e, tem dias que não se levanta por estar cansado de o fazer sozinho. No meio das nuvens, lá continuas tu, como sempre com a tua palavra amiga. Continuas marcada no corpo daquela que me trocou a vida. Me fez digno de viver. Lua, tu guardas o segredo e a chave dela. Guarda bem esse tesouro para alguém que tenha um sol dentro do seu coração.

terça-feira, 20 de setembro de 2011

Uma dádiva de amor

Cai a chuva e estamos a caminho de Nova Iorque. O tempo tem passado a correr ultimamente e os bons momentos magoam-nos com lágrimas que secam no coração.
Ultimamente tenho percebido o quanto me amas. Cuidas de mim eternamente sem querer nada em troca. Ensinaste-me passos mágicos e uma forma de viver. Vives o verdadeiro amor e acredito quando me dizes que me amas.
As palavras são bonitas e sabem tão bem quanto a chuva que bate no pára-brisas. Contudo, este silêncio que partilhamos é suficiente para te perceber os sentidos. Não importa o que digas porque eu sei o que sentes. Sei bem cada batimento desse teu coração que me guarda a alma.
As lágrimas que derramas ao meu lado são as mesmas de sempre. São únicas e verdadeiras. Mas, só não chora quem não ama. Só não chora quem não sente.
Sinto-te profundamente e não há esquecimento que apague essa paixão, esse amor e todo o carinho.
No entanto, na segunda parte da história é o teu sorriso que muda o sentido das coisas. Faz crescer. Faz sorrir. Transborda aquilo que me ensinaste sem o dizer. Amar amando, receber ganhando, o amor que dás, será retribuído.
Não é um feitiço mas pode ser uma regra. E que essa te faça feliz porque a mim fazes-me bem. Fazes mais que um simples rapaz. Tornaste-me algo e alguém, por isso te agradeço.

Ao meu bem eterno.
Elisabete R.

sábado, 16 de julho de 2011

Arai (uma pequena flor)

Corres desenfreadamente sem destino, e sorris por isso e por não saberes o que está para lá do sol. Não importa o tamanho da estrada nem o tempo que demora a chegar, tu vais sempre esperar com esse teu sorriso nesse rosto brilhante. Olhos de quem vê a realidade e sabe, apenas, inspirar a felicidade deitando fora o cinzento da crueldade terrestre.
Os passos que dás ao meu lado são mágicos, do mesmo modo que me apertas a mão quando sentes medo. Sabes que te amo e que ali estou para te prometer a segurança, mas não somos implacáveis, somos apenas corajosos por enfrentar perigos por quem amamos.
A isso se junta a alegria trocada entre os nossos olhares antes de avançarmos a estrada juntos. Assim que temos luz verde, somos pioneiros a colocar o pé em cima da linha e sentir a brisa das falhas e dos erros, um pé em falso, muda-nos para um fosso enorme, escuro, húmido, triste e sarcástico.
Não chegamos tão longe, a confiança que une as nossas mãos são fio condutor de um conto de fadas que nunca foi escrito. Uma história que apenas pode ser vivida por quem sonha com a irrealidade de ter o que mais ninguém quer ter – o sonho único.
Agora, somos eu e tu. A alegria sai pelos nossos poros e aquele pôr-do-sol é mais brilhante que a última vez e, ainda, mais especial por te poder dizer novamente em tom de agradecimento à dádiva desta minha vida.
Amo-te minha pequena flor.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

O mundo a teus pés

As palavras de hoje são responsáveis pelo amanhã. Se Marthin Luther King não deixasse as palavras que deixou, jamais viveríamos com os sonhos. Se Salvador Dali não pintasse o surrealismo, jamais acreditaríamos no impossível. Se o mundo não fosse como é, não haveria razão para viver.
De tanta coisa que passa pela vida das pessoas, há histórias e lemas. Lições de vida que nos moldam e fazem de nós homens e mulheres de uma sociedade mais ou menos arranjada e adulta. Uma das belas histórias que me partilharam um dia foi o conto de NEOQETA.
Quando li, dei por mim a sonhar com um futuro igual, com a capacidade nos meus dedos de fazer o mesmo e viver o mesmo. Na realidade, aquilo era o meu futuro. Mas era também o futuro que muita gente ambiciona.
NEOQETA era a palavra de um jogo entre dois velhotes que usavam a palavra em qualquer lugar, quando um a encontrasse o outro teria de a colocar noutro lugar até o cônjuge a encontrar. Simples história de duas pessoas que se amavam e viviam alegremente esse amor.
NEOQETA significa: Nunca Esqueças O Quanto Eu Te Amo.
Quando há histórias reais que nos inspiram e inspiram outras tantas, é com alegria que vejo muitos lutarem por algo semelhante. E tu, que é feito desse teu sonho?
Podes perder batalhas mas nunca perdes a guerra. Podes ter sido derrotada por algo que nem sabes o que é. Nem sabes em quem colocar as culpas, se ao destino se à estupidez da vida.
Mas, tal como estes dois velhos que se amavam, acredita em ti. Eles acreditavam um no outro, viviam intensamente cada pedaço e saboreavam com rigor. Somos sempre novos para qualquer coisa portanto, nunca é tarde demais.
Se te recordas, defendias a máxima de “sonhar com a vida e não perder a vida num sonho”. Não te deixes levar pelo ódio, pela dor, pela angústia. Luta contra esses anjos de asas pretas, tens mais força que eles, tens alma e eles não, são apenas invenções de idiotas.
Eu acredito em ti, e há mais atrás de mim. Acreditamos em ti e em quem tu és. Na tua força e nas tuas capacidades. Tu vais mudar alguma coisa neste mundo e, neste momento, tenta mudar um pouco a direcção dos teus lábios. Sorri.
Levanta-te e olha o sol, sente o seu calor e que ainda estás viva. A guerra não acabou e ninguém se vai rir de ti. Vais vingar e sair a heroína desta história. Para isso só tens de começar a escreve-la. Deixa a tua marca.
No fim disto tudo, nunca te esqueças, nunca estarás só nesta jornada. Por onde quer que vás, nunca esqueças aqueles que te amam.

domingo, 22 de agosto de 2010

1907

Sangue. Vermelho. Lenço.
Porque raio acordei eu assim esta manhã?
Um lenço ensopado de marcas avermelhadas de um sangue meu. Sangue do meu corpo, de uma tonalidade de vida. Alguém morreu.
Os choros que penso na minha mente e o sorriso que se rasga dá-me a notícia. Novidade não é, mas é actual.
Longos anos que desapareceram esta manhã. Os choros de quem perdeu o imperdível. Esta manhã, o sol trazia uma tempestade dentro de tantos corações que não possuem a capacidade e a força de uma alegria de quem se perdeu.
Aquela face amarelada tão sossegada e triste não parece transparecer a senhora que outrora foi. Aquilo que se vive com as pessoas é sempre único e só eu sei aquilo que ela me deu e aquilo que ela me ensinou. Por vezes revoltamo-nos com coisas por nada e, no fundo, com ela aprendi que por vezes devemos ter alguma calma e paciência.
Mostrou-me que todos que lhe fizessem bem, ela agradecia-lhes. Ela não deu o exemplo de como amar, mas do que amar. Ela sabia quem estava ao lado dela e quem não estava. Foi em paz e sossegada. Fez as suas preces e foi levada, talvez pelo seu Deus em que tanto acredita.
Já não sou dessa geração e já não vivi tanto como muitos viveram. Mas o pouco que ela me roubou, sinto-o em mim com tanta força que me faz sorrir.
Não choro como tanta gente faz porque é difícil chorar quando um jovem rapaz se lembra, dos seus nove anos, da tremenda dificuldade para lhe ganhar num jogo de cartas, mesmo fazendo batota. Das histórias partilhadas e das que foram contadas.
Por vezes, o importante não é o facto como explicamos as coisas que tem importância, mas o modo como as vemos. Se alguém se sentar no lugar dela vai perceber. Experimentem 10 minutos sentados no meio de uma multidão. Tentem perceber tudo que se passa à vossa volta e, depois, encontrem o sentido de como as coisas funcionam.
Esse tempo é suficiente para se perceber aquilo que temos à nossa volta, com quem podemos contar e quem nos ama de verdade. Ela no silêncio dos seus verdes olhos fundo que – hoje – mais fundos estavam, entedia perfeitamente o mundo que a rodeava.
No seu coração leva consigo a gratidão de uma batalhadora. Levo pedaços de amor de quem lhe quis bem, de quem perdeu o seu tempo. Na verdade, não perdeu – investiu.
Um minuto com ela tornou-se, praticamente, numa acção repetitiva a cada dia que passa. Os meus pais amaram-me a mim e, um dia, vou retribuir-lhes aquilo que me deram. Ela semeou amor por muito lado, e colheu frutos disso.
Feliz, saudável e forte. É o sorriso de quem não esquece as lágrimas de alegria que a idade já viu passar.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Carta de pergaminho

Agora que invadiste este espaço, que chegaste a este ponto e me viste assim, vou-te mostrar o meu lado que tanto queres ver.
Se escrevo alguma coisa, isto é para ti que me estás a ler com a mesma atenção que dás às minhas palavras durante as nossas conversas. Essa que me fascina!
É por ti e por tua culpa que esqueço o mundo, que deixo os ponteiros do relógio desmontados num chão esquisito que me guia (sempre) até ti.
Perco noção de mais que isso. Sinto-me invadido por pensamentos abstractos e por coisas tão simples como aquilo que sinto por ti. Fazes-me sonhar acordado por um mundo que nunca imaginei possuir. Agora que chegaste, quero muito que fiques.
A cada momento, um sorriso. A cada sorriso, um gesto. E a cada gesto, tu.
Mas deixa-me dizer-te que não és a única a dar importância às minhas palavras. Os sorrisos que me escapam e não consigo controlar são provenientes de memórias tuas. Por ti sorrio como um tolo que não sabe regras de etiqueta.
Simples e objectiva de grande coração, deixas-me na dúvida de uma certa ilusão, mas sinto o mesmo por ti. Nada vai mudar, nada vai ser diferente.
Tu prometeste ou pelos menos assim quiseste fazer crer que eu deveria ver o profundo desse lado tão belo como safiras brilhantes em pleno relvado. As safiras que me lembram de ti, a brincar com as crianças de que tanto me falas, as crianças que tanto anseias.
Os sonhos de uma vida simples cheia de amor.

E agora? O que é que os meus olhos te dizem? Consegues ouvir?

Por um mero senhor que te espera!

quinta-feira, 19 de março de 2009

Saudade

"Um texto enviado tal e qual para Stephanie Ferreira, EUA."

Esta é a palavra que não se pode traduzir, esta é a palavra que dita um sentimento, não escolhe momentos e tem um enorme poder sobre nós.
Muitos podem não perceber o seu significado, mas tenho quase a certeza que toda a gente o sente.
Aí, vocês dizem “I miss you”, mas não é bem o mesmo que esta palavra.
Tipicamente português e pertence a esta cultura.
Sinto isto, todos os dias, em várias formas e de várias cores.
Saudade é mais que sentir falta de alguém, é amar e precisar dessa pessoas de uma forma intensa.

segunda-feira, 9 de fevereiro de 2009

A Inoncência da Juventude

“Asas servem p’ra voar
P’ra subir ou p’ra planar…”


A rádio consegue trazer a magia de uma coisa que já tinha esquecido o significado, Nostalgia. As músicas de sempre voltam até mim com a mesma força, as letras tem o mesmo impacto e as vibrações sonoras não se perdem no tempo.
Fez-me recordar da minha infância, aqueles tempos em que o tempo era grande, em que o sol parava no céu e ficava horas e horas enquanto eu cá em baixo jogava à bola.
Nesses tempos, tirava moedas do mealheiro do meu pai para ir comprar bolos e batatas fritas, dançava por toda a casa ao som daqueles discos que eram da década passada.
Os primeiros filmes, que no fundo, são os que mais me lembram a puberdade. É uma surpresa viver tudo aquilo, algo que nós começamos por não entender muito bem o que é.
Ficamos confusos com tudo, pensamos que o mundo nos persegue e que somos culpados de tudo. Parece que tudo o que fazemos é errado e não acertamos com nada, temos culpa de tudo o que os adultos vivem. Os adultos, que pareciam os problemáticos por andarem sempre a lixar a nossa cabeça, eram na verdade os que tinham a razão e, hoje, percebo bem que, lidar com os seus problemas mais os problemas dos outros, neste caso os meus problemas, não é tarefa fácil.

Desculpa Pai, Desculpa Mãe, eu era apenas uma criança.

Daqueles filmes, lembro-me de viver coisas que nunca antes tinha vivido. Ver um filme não é simplesmente ver uma pequena história, é sim, viver uma história.
As músicas misturam-se com as imagens, e os cheiros com as recordações. Tantos foram os dias, que em vez de estudar tinha a GameBoy escondida debaixo dos livros.
Brincava e vivia sem me preocupar com nada. Agora, resta apenas uma tremenda saudade e vontade de ter aquilo que desperdicei.
Todos desperdiçamos esse tempo e todos falamos do mesmo. Desta vez, fui eu a fazer parte de um gigantesco aglomerado de pessoas que por isto passaram.

“Asas são para proteger,
Te pintar, não te esquecer”

“E só quando quiseres pousar
A paixão que te roer”

domingo, 7 de dezembro de 2008

Um Homem também chora

Post de 3 de Janeiro de 2006 – Lado Azul
Postagem Original

Sentindo uma musica dentro de mim dando forças ao pensamento. Reflectindo, sozinho neste canto, dentro de 4 paredes, várias pessoas entram e saem, mas há sempre uma altura em que tudo se torna mórbido, num vácuo sem fundo a ponto de uma gigantesca tristeza. Sinto que estou só, carente e com falta daqueles de quem eu mais gosto, dou valor a coisas que são indispensáveis para nós e que quando estamos bem e sem problemas não lhes damos a devida importância. Sinto falta dos amigos que me fazem rir e pensar em coisas diferentes além das coisas tristes da vida, pensar naqueles problemas que parecem enormes mas quando visto bem lá no fundo, são muito superficiais e casos existenciais do nosso quotidiano. Querer estar com alguém, querer ser livre e não poder, como se estivesse preso a mim mesmo, longe de tudo, recordando momentos inesquecíveis. Esquecendo as coisas tristes do passado, encarando o futuro com preocupação e dedicação, com um sorriso acima de tudo. Mas, enquanto estes momentos perduram e que ninguém os consegue apagar, sofremos com coisas duras, com problemas iníquos, que fazem chorar. É, num tom final, que posso dizer que um homem também chora e só dá valor ao que tem quando perde ou se encontra com falta de algo.

Escrito nos dias de recobro no Hospital de Macedo de Cavaleiros.

quinta-feira, 6 de novembro de 2008

Rapaz

Rapaz, vejo-te tranquilo, mas sinto-te tenso, sei bem o que passas e o que sofres, mas escondes isso. Bem te conheço, vejo em ti o meu reflexo. Vejo em ti a alma que eu tenho.
Rapaz, às vezes sonhas acordado, por vezes pensas em coisas que não deves, sei que pensas em momentos que na verdade, nunca vão acontecer. Imaginas todas as situações que gostavas de viver, ela surpreender-te de um modo que não estavas à espera.
Rapaz, pensas que um dia ela te dirá que gosta de ti. Não! Deixa-me explicar, pensas em ela simplificar as coisas e não te magoar mais o teu coração. És dotado de sentimentos e possuis o espírito da paixão. São raros os que aguentam com isso, e tu sofres com tudo isto e ficas calado.
Rapaz, há dias em que chove, há dias em que faz sol. Os de chuva, preferes que nem sequer existam, preferes que passem e que sejam apagados da tua memória. Os de sol, queres que nunca acabem e corres atrás deles, vais até ao último momento e chegas a casa com um sorriso de orelha a orelha.
Rapaz, és um guerreiro de uma longa jornada, mas fica sabendo que não estás só e além disso, se perderes uma batalha nunca perderás a guerra.

Homem, sê forte e tens o meu apoio,
Palavras de um Amigo.

sexta-feira, 23 de maio de 2008

Do Sonho para a Realidade

Olha, queres ouvir-me? Penso que tens um problema. Não! Não penso, tenho a certeza.
Dei voltas à cabeça e estive a pensar toda a noite. Cheguei a sonhar com isto, cheguei a acompanhar a melodia de uma harpa com estas palavras.
Acordei do sonho dizendo:

Penso que vives, mas não é verdade…
Vives pelos teus amigos, pela tua família, por aqueles de quem gostas – Mas já não vives!
Aproveitas os teus dias, escolhes a felicidade por entre o leque de momentos, lutas por algo melhor – Mas já não vives!
Dizes que fazes e fazes mesmo, dizes que sorris e não se vê outra coisa, tentas aproveitar tudo que achas de melhor para ti – Mas já não vives!
Procuras felicidade nos demais e dizes que amas os que te rodeiam – Mas já não amas!
Fazes tudo para ver alguém feliz, por dizer que é especial, que pertence a ti de qualquer forma – Mas já não amas!
Julgas que um dia virá aquele alguém especial, aquele alguém que te mereça, aquele que tu ames – Mas já não amas!
Destroçaram o teu coração e magoaram-te e isso impede-te de avançar – Estás a sofrer!
Invadiram a tua calma e tiraram o teu sono, acabaram com o teu maravilhoso sonho – Estás a sofrer!
Cortaram-te as asas e soldaram-te ao chão, impossibilitando que te libertasses dessa dor – Estás a sofrer!

Não sei a conclusão destas palavras, nem como acabou este sonho, isso não sou eu que o pode fazer, mas tu que o podes alterar.
Jovem poeta e escritor que sou, sonho momentos inexistentes, mas a realidade encontra-se aqui.
Pensa nisto!

domingo, 4 de maio de 2008

O teu bebé

Sabes mãe,
Lembro quando me acordavas para ir para a escolinha
Lembro quando me respondias às minhas perguntas
Lembro quando me filmavas para um dia recordar
Lembro quando estavas a meu lado quando estava doente
Lembro de pedir saúde ao pai natal e tu chorares
Lembro de me pregares partidas
Lembro de me prepares o lanche
Lembro de me berrares
Lembro falares de mim a outras pessoas
Lembro quando me contavas histórias
Lembro de me veres brincar
Lembro de quando davas a corda aquele aparelho de musica
Lembro do teu orgulho de mim

Hoje,
Gosto de estar contigo
Gosto de falar como adulto
Gosto de discutir ideias novas
Gosto de trocar impressões
Gosto de passear contigo
Gosto de te acompanhar nas compras
Gosto de te ajudar com o comer
Gosto de te ajudar em coisas pouco importantes
Gosto de tanto em ti

Acabo,
Amo-te Mamã

terça-feira, 11 de março de 2008

A sinfonia dos 5 Violinos

Vou contar a história
Imaginária da felicidade
Tão perfeita que fica na memória
Indiferente a qualquer realidade
Nessa mesma história
Há magia desconhecida
O que jamais será esquecido

São os violinos que tocam
As melodias que se compõem
Rimam os versos escritos
Idolatrados em poesia
Nada os para nessa alegria
Havendo uma eternidade
A preencher essa liberdade

Por tudo de mais sagrado
Irreverentes, eles sempre vencem
Pois são fortes como o arado
Aliás, nada temem

Mas por vezes surgem problemas
Imaginam-se aventuras
Gastam teorias e esquemas
Unindo ternuras
Enquanto a amizade nunca se vai
Lá vem a bonança
O que os torna inseparáveis

Nestes 5 violinos vive algo
Eternamente guardado por eles…

sábado, 1 de março de 2008

5 Violinos

Estes são os 5 violinos, cada um tem a sua música, mas em conjunto formam a maior das sinfonias.
Um Violino é alegre e engraçado, com uma paz de espírito superior à de qualquer outro, possui capacidades natas de fazer sorrir, preocupa-se e sente. É feliz à sua maneira e espalha magia por quem o rodeia, solta as notas da felicidade e é pioneiro no trecho musical onde todos o acompanham.
Outro Violino é ainda uma criança adulta, é a imagem de uma princesa num conto de fadas, é o sorriso persistente que ainda consegue preocupar, o sorriso que consegue mudar a alma adversa. Soa notas ao vento e à liberdade, adora poder faze-lo, capaz de um solo eficaz desde que acompanhado, apenas à sua maneira.
Um terceiro Violino retém uma magia diferente e única, pisa cada nota e balança-se conforme a música, um pouco incomodado, mas, aos poucos, ganha o seu espaço na pauta musical, solta-se e todo encantado atinge o exterior. Cheio de brilho e num tom magnífico, supera-se e ocupa o seu lugar e consegue ser o mais conciso e sério de todos, consegue ensinar e mostrar um outro mundo que os outros não conhecem, contudo, sempre apto a aprender.
O quarto Violino, de beleza inconfundível, sabe estar e sabe agir, sossegado no seu canto e activo quando o vento desliza pelas suas cordas, apresenta situações novas a cada passo, elucidando o publico, cria novas coisas, mas quando é hora de actuar, a experiência e o seu dom natural flúem e demonstram sempre a nota certa, em que naquela melodia ninguém seria capaz de interpretar.
O último Violino, misterioso e retraído, pisa um passo de cada vez, não se precipitando no passado, é a caixa de coisas novas que obriga a uma atenção extra da plateia e dos seus companheiros. Amante da vida e do sossego, a parte do seu trecho é melancólica e serena, como uma floresta no início da primavera, contudo, inspira quem não está inspirado.

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2008

Para Sempre...Ricardo


Post de 20 de Fevereiro de 2007 – Paradoxis
Postagem Original

Conheci-o, deveria ter eu os meus 15 ou 16 anos, era um mero aventureiro da Internet.
Frequentava o mIRC, mais propriamente, canal #Mirandela. A certo dia entra um nick, que eu desconhecia, Topas. Foi divertido falar com ele, tinha alegria e ânimo, foi inclusive, uma amiga minha, "Sandrine" que me falou que era nosso vizinho, que morava por perto.
Segundo jantar do canal, pela altura da festa da cidade, dias antes da noite dos bombos. Ele esteve presente e foi aqui que o conheci pessoalmente. Gostei de falar com ele, e claro todos aqueles que conheci no mIRC, ficam para mim para sempre na memória, porque foi com eles que a minha vida mudou, foi com eles que aprendi.
Sempre que passava por ele na rua, era sempre recebido com um sorriso, uma palavra de grande abertura. "Ó link, tudo bem?" "Tás bom! Rapaz."
Sempre a oferecer ajuda e a dar graça ao seu ser. Era conhecido até pela minha mãe, ajudava o pai e tinha no seu trabalho. Sabia o que a vida era e já vivia com tudo esquematizado, já sabia o que era viver.
Certo dia, vinha eu da escola, provavelmente tinha feito algum exame, ou tinha saído mais cedo e vinha sozinho para casa. Caricato, mas encontrei-o ao subir as escadas.
Lá viemos nós, a percorrer parte do caminho que para mim era tão comum, mas para ele, nem todos os dias fazia aquilo.
Ainda lembro a nossa conversa, viemos a falar sobre mim, a falar sobre que estava a esforçar-me nos exames para sair de Mirandela e entrar para o Porto, era a minha vontade. Ele sempre com uma voz animadora: "fazes tu muito bem, e aproveita a vida que tens, que ela daqui por uns tempos não te dá tempo para fazeres isso".
Falou-me de quando foi finalista, falou-me das faltas que dava e logo de manha ia para o Viktors beber uns copos, falou-me daquilo que cada jovem gostaria de viver, uma vida que recordamos como um passado bom e alegre...
Se eu estivesse em baixo, que por ventura até estava um pouco desmoralizado, fico sempre com esta imagem dele, porque soube falar, soube demonstrar que se deve aproveitar a vida...

Ele agora foi-se, agora deixou-nos, mas aquilo que ele fez comigo, provavelmente eu farei com todos os meus amigos, dar força, incentivar, alegrar e sim, sem querer nada em troca.
Fazer sorrir e ajudar fez com que crescesse, e ele ajudou-me nisso.

Meu amigo, onde quer que estejas.
Ricardo, eu estou aqui, aquele obrigado que nunca te disse, aquele abraço que nunca te dei...

Adeus, até sempre.

quinta-feira, 3 de janeiro de 2008

Mano de Raça (Para Énio) [Balayhashi]

Hey Bro!
Lembras aquele dia em que fomos ao porto, propriamente à exposição das comunicações. Nesse dia vimos parte do nosso mundo, parte daquilo que queríamos, participamos na construção de um Jornal, ficamos a saber como era feito, fizemos um programa de rádio, a locução por Vítor Alves e Énio Alves, a Televisão, em que fomos ambos entrevistados, tu como grande jogador de futebol e eu, como um distinto Hacker.
Que belo dia! Lembras as promessas que fazíamos de quando estivéssemos cá fora, eu e tu fazíamos uma equipa, nós éramos uma equipa.
Nós os dois juntos, éramos imparáveis, ninguém tinha mão em nós, pois porque éramos também dois flocos dos The Mood.
Como recordo aqueles dias, as brincadeiras que nós tínhamos, os dias que passamos, tu a tentar irritar-me, mas a minha paciência alterava-te a ti e ficavas fulo. A pancada que tu tinhas ao contrário da minha que era mais certinha e mais calma. No entanto, ambos éramos rebeldes, e atinados. Ambos tínhamos um futuro promissor e tu sabes disso.
Talvez tenhas dado ouvidos a pessoas erradas e não a pessoas acertadas como a Fátima Colmeais, não sei, mas foi a tua opção.
Hoje, eu faço aquilo que gosto, faço aquilo que nesse dia a inquebrável equipa fez, mas no fim de cada trabalho fico pensando, falta-me aqui alguém, falta aqui aquela pessoa que se estivesse comigo, sério muito mais, seriam dois nomes imortais e lapidados a porta de algum lugar.
Contudo, estou sozinho nesta batalha, mas sempre contigo no meu peito, somos amigos para sempre e isso não se quebra, nunca.
Aquela equipa, pode ser que um dia apareça, ou então ficará enterrada para sempre na memória. Ao menos, é essa uma boa memória.
Um Abraço para ti meu grande amigo,

Vítor Alves

quinta-feira, 15 de novembro de 2007

Procuro, mas não encontro (para o meu irmão)

Sabes irmão, fui passar este fim-de-semana lá à tua terra, ao porto, fui passar na companhia da família. Foi o aniversário do avô, já lá vão 78, e este era simplesmente mais um.
O que eu não tinha reparado, era a falta que tu fazias. Claro que quando não percebemos o mundo à nossa volta, há coisas que nos escapam e, desta vez, percebi uma coisa, sem ti as coisas não são as mesmas.
Claro que todos nós sabemos que a vida é mesmo assim, nem sempre podemos ter as coisas da nossa maneira e nem sempre pode ser como queremos, temos de nos sujeitar às coisas da vida. Já não era a primeira vez, é verdade. Já viajaste muitas vezes, já estiveste ausente, como todos nós. Mas desta vez, senti mesmo a tua falta.
Era o ver chegar a Marta e a Iara e ficava a olhar para trás, mas depois lembrava que tu não estavas. Aqueles momentos em que todos se riam e todos lançavam a sua gargalhada, eu faltava uma pessoa com quem me rir. Simples palavras como as do Stephane, «por algum motivo somos irmão», isto quando falava do Bruno, e o meu irmão não estava ali para eu poder comprovar que por algum motivo eu era teu irmão.
No discurso do avô, senti as palavras sentidas dele, e mesmo quando falei com o pai, ele disse o mesmo que eu, «é obvio que todos sentimos a falta dele, mas são coisas da vida, hoje é ele, amanhã és tu…». Mas, enquanto ele dizia isso, eu via nos seus olhos um avermelhado de contenção, era o peso de vontade de chorar que não conseguiu controlar no dia em que lhe fizemos aquela surpresa.
Olhando para trás, só tenho boas recordações, só tenho sorrisos, tenho um mundo hoje muito parecido ao teu, porque sempre te achei como um ídolo, um caminho a seguir, para mim eras aquele irmão mais velho ideal, que me dá muito prazer e gosto.
No fim de tudo, são estas coisas boas que me fazem dizer hoje, que és alguém muito importante para mim, tal como grandes pessoas da família, mas naquele dia, foi de ti que eu senti falta, foi de ti que me lembrei quando a Iara sorriu, foi de ti que me lembrei quando o pai falou e foi de ti que me lembrei quando ninguém me acompanhava a beber aquele doce champanhe.
Abraço sentido e muito forte deste teu mano,

Vítor.

sexta-feira, 21 de setembro de 2007

E se acordasse outra vez naquela manhã!

Voltei a acordar numa simples manhã, mas que manhã seria aquela?
Voltei a acordar no passado e lembrei o belo que era acordar com o sol incidir na minha cara, acordar sentindo aquele cheiro de que estava nos melhores dias da minha vida.
Sentia isso, sentia que nada me parava, sentia que nada melhor podia ter que aquela vida, eu era feliz.
Sabes, como gostava de acordar e despachar-me para não chegar atrasado, adorava aquela caminhada matinal, só para poder estar com os amigos, para poder estar mais um pouco e conversar sobre o que o momento decidisse.
Dias de sol, nuvens, vento, frio, calor, chuva, dias de tudo, de nada, cheios de alegria ou cabisbaixos, dias esses em que gostava de passar por aquela manhã.
Lembras do que falávamos, frisávamos a conversa do msn da noite anterior, retocávamos os momentos do dia e claro, assuntos que muitos dele eram uma animação.
Lembras quando era eu e tu, e depois passamos a ser 3, que era mais o Silva, oh! Aquele rapaz, e tu eras sempre a vitima.
Lembras quando tu falavas de ti e eu falava de mim, cada um para seu lado, cada um com a sua alegria. Que aventuras essas, era o amor, era a distancia, e lá vai.
Passou pouco tempo. Sim! Não vão mais que dois anos, e isso é pouco tempo, comparando ao que ainda podemos viver e comparando ao que já vivemos. Mas ficam para nós, os melhores tempos da nossa vida.
Ainda tenho aquele sorriso todas as manhãs, sinto aqueles atrasos, aquele vento na ponte, aquelas “bacouras” de todos nós, influenciado pelo Ricardo. Mas eram umas boas manhãs.
Mas o que me faz lembrar mesmo aqueles momentos, são a musica que cantávamos, lembras-te Carolina quando cantávamos as músicas que nos tocavam o coração, era uma alegria, vê se te lembras desta.
Que eu tenho invejo do sol que pode te aquecer
Eu tenho inveja do vento que te toca
Tenho ciúme de quem pode amar você
Quem pode ter você pra sempre

Enfim, foram os melhores tempos das nossas vidas, mas adorava hoje ainda poder acordar apenas numa daquelas manhãs e sentir tudo aquilo que passamos.

sexta-feira, 24 de agosto de 2007

7 Rosas

Foi então que recebi a noticia, soube daquela infelicidade tão grande e pronto, coisas da vida.
Chegar aquela casa e sentir todo o respeito que ali era prestado, sentir as lágrimas de todos a correr como falta daquele que ali já nada fazia.
Corpo estático e frio, estava ali um defunto como tantos outros, mas estava ali um senhor que sorria e dava o ar de sua graça, lembro que sempre que lá ia, em sua casa era uma alegria, sempre com um espírito para ajudar e dar um contributo de alegria.
Foi o culpado de sua própria morte, seria medo, seria preocupação, seria ele a causar o seu próprio mal. Soube que não estava bem e que necessitava urgentemente de uma cirurgia mas tal facto não foi consumado, ele calou-se e nada disse, remeteu-se ao silêncio e desde então jamais sorriu.
Como podia a família saber? Era impossível e tantos anos de trabalho por aquelas 7 rosas que hoje pegam o seu caixão, que hoje choram pela perda do seu pai, que hoje questionam o porquê de tanta coisa.
É a perda grandiosa da mulher, que pelo amor prestado, queria ajuda-lo até mesmo no sofrimento, mas ele ficou calado e hoje, é enterrado.
Naquele dia, os choros confundiram-se com os berros de angústia e raiva, gritos de revolta pela tremenda injustiça.
Acompanho a mulher até a cova, e nesse pequeno tempo toda a vida é ali relatada no meio de berros e choros, seguro-a com toda a força que tenho, e ela apenas diz que ele teve o que quis, ele quis vir para Portugal e cá ficar, quis guardar a dor para ele e assim foi.
Uma nova casa, um novo lar, olhei em torno de mim e tudo estava de lágrimas, ninguém continha a desilusão de certa pessoa, e aquelas 7 rosas, hoje serão a vida que o pai não quis.

segunda-feira, 16 de julho de 2007

Para ser franco

Se queres que te diga, nunca te irei esquecer. É sério, não há tempo no mundo nem situação que apague o passado, nada te vai apagar de mim.
De qualquer que seja a maneira, estarás sempre aqui, dentro de mim, pertences a mim, isso não posso negar. Quer seja como amiga ou algo mais, mas estás.
O que senti por ti, nunca senti por ninguém, acredito que se voltar a sentir por mais alguém, essa seja a pessoa da minha vida, se tal não acontecer, tu serás a única que pertenceu verdadeiramente ao meu coração.
Gostar gosta-se, de várias maneiras e formas, mas seria um erro dizer que outras pessoas que por aqui passaram, foi amor. Foi mais forte que uma mera amizade, mas nunca atingiu aquilo que realmente sou.
Foste tu, que me causaste dor, angustia, tristeza, mas também foste tu que me deste alegria, sentimento, ternura. Conseguiste atingir na parte mais profunda e hoje, tens a tua marca para sempre em mim.
Já lá vai o tempo em que te amava, agora passou, já não te amo, mas não vou dizer que te esqueci, não consigo, pelo menos como amiga, és alguém com lugar especial no meu ser.
Devo-te muito, e sei que agradeces também. Mas no fim de tudo, resta a saudade e um sorriso teu que jamais esquecerei.
São palavras tuas, palavras para ti.

[Tania]

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