sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010

Até que ponto é que a pena de morte não vai contra o próprio ideal de humanidade?

Pergunta pela leitora: Sara Queirós

Antes de mais, não sei o que estendes por ideal de humanidade, mas para mim é uma coisas que se resume a uma coisa, viver.
Falando de morte, talvez seja o oposto desse tal ideal, é verdade. Portanto, se bem entendi, achas que a pena de morte não deve ser o modelo mais correcto de se resolverem alguns problemas.
Isto não é fácil, nada mesmo. Nada é. A pena de morte não é de agora, antigamente era pior. Agora já estamos a ser bastante condescendentes nos nossos actos. Há países que aboliram, outros que têm apenas um caminho para a morte, a prisão perpétua.
Compreendo a pena de morte pelo lado dos lesados. Se matassem alguém próximo, alguém que realmente amas, o que farias? Talvez fosses responder ao lado mais comum dos humanos, vingança.
A vingança pelas próprias mãos passa, claro, pela falta de limites. Ninguém é capaz de controlar o próprio corpo se deixar que o ódio guie os sentidos.
Por outro lado, se o objectivo da vida é viver, porquê matáramo-nos uns aos outros?
Complicado. Só de pensar nas guerras e nas injustiças que o mundo sente a cada dia, dá-me vontade de poder colocar um ponto final, da pior maneira, matando quem comete esses actos de total crueldade.
Eu sou a favor da pena de morte, porque ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém. Termino a dissertação com uma coisa que sublinho.
Quem mata merece morrer!


Se queres ver aqui a resposta às tuas perguntas, envia também para The.Kabaah@gmail.com
Estas são mesmo as perguntas não alinhadas!

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