Pergunta por: Telma Frade
Quem é ou quem deixa de ser é deveras complicado, visto que, tal como a prostituição, qualquer pessoa pode ser. Não há quem não possa ser barriga de aluguer.
Não critico nem condeno. Hoje em dia pagamos por todo o tipo de serviços, já que não se pode ter filhos, então, porque não procurar alguém que possa gerar um rebente que é nosso em parte. Pelo menos tem os genes do pai.
Não vejo qual a preocupação desta gente! Quantas não há por aí que usam um outro método. Sublinho mencionando pénis de aluguer, que neste caso se torna gratuito. Quantas não há por aí que têm marido apenas para lhe dar boa vida e pagar as contas, porque na hora do sexo, mora um vizinho solteiro que é bom na cama.
Isso seria bem mais problemático. Não se pode julgar as pessoas pelos seus objectivos. Tal como nós temos os nossos e queremos que nos respeitem, então devemos respeitar os outros. Barrigas de aluguer! Mas não há outro caminho?
Claro que sim. Adopção é um deles. Mas, o que é que esse rebente vai ter de nós?
Apenas terá a cultura e educação que lhes passarmos porque de resto será sempre filho da cegonha, uma cegonha que ninguém sabe quem é.
Barrigas de aluguer é um caso complicado que por vezes pode ser estranho, mas se é isso que todos querem, pode-se fazer famílias felizes assim.
Vamos partilhar o caso brasileiro em que o casal não conseguia ter filhos e a barriga de aluguer foi a própria mãe da rapariga que não engravidava. Neste caso a avó dá à luz o próprio neto. Claro que isto pode parecer confuso, é confuso. Jamais vai haver bom censo que entenda esta situação, mas o que importa é que foi um jeito que a família encontrou para satisfazer os seus sonhos.
Se é uma questão de honra ou não já será outra questão díspar desta. Mas isso vai de cada um. Somos seres singulares num mundo vasto de diferenças. Eu jamais posso julgar alguém se está a ser certo ou errado quando não tenho a certeza que sou certo. Ninguém tem a certeza. Podem estar convictos que levam a melhor vida, mas não há certezas porque vivemos de olhos tapados pisando caminhos incertos.
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
domingo, 7 de novembro de 2010
Como é que as abelhas fazem uma coisa tão docinha (mel) e depois dão o cu ao morrer?
Pergunta por: Liliana Almeida
Na verdade, não devemos interpretar mal as coisas. Dar o cu é simplesmente deixar o ferrão num ataque e, depois, morrem. Mas sabias que há abelhas sem ferrão? Nem todas possuem essa coisa que assusta muita gente. Contudo, atacam na mesma. Umas mordem, outras tentam entrar pelos ouvidos, nariz e olhos, há as que se enrolam nos pêlos e, ainda, umas que são apelidadas de lança fogo, na verdade, não são nenhuns dragõezinhos que lançam chamas, mas possuem uma secreção que ao entrar em contacto com o suor humano queima a pele.
Voltando ao tema. As abelhas são de facto umas heroínas. Se há o estereótipo de herói, a abelha tem tudo para integrar a lista. Além de fazer essa coisa docinha, é impulsiva e guerreira, dá a sua própria vida para protagonizar um acto heróico.
Por vezes não é muito heróico, certo! Elas devem pensar: “Vou morrer, mas tu não vais ficar longe disso”.
Mas em casa de ataque à colmeia, é a primeira a defende-la, atacando quem faça mal. Eu só nunca percebi uma coisa e isso dava uma excelente pergunta nova. Para que fazem o mel as abelhas se no final elas não consomem mel. Lembro-me vagamente que quem comia o mel eram os ursos, mas será isso fruto de desenhos animados? É sim, um mito desfeito já por quem entende disso - Lynn Rogers.
Assusta-me o modo como vivem as abelhas, umas vivem muito pouco e os machos não são os mais sortudos, portanto, acho que interpretando mal as coisas posso concluir algumas coisas. Parece que só a abelha-rainha pode ser fecundada e, depois do acto, os machos são expulsos da colmeia. Geralmente no final do verão ou quando há pouco mel na colmeia. As abelhas operárias fecham as portas da colmeia e se restarem machos lá dentro são triturados. Os que ficam fora morrem ao frio. Ora, acho que muito macho com medo disto vira homossexual. Moral da história, tem de andar depois as abelhas a dar o cu para estas coisas porque tratam mal os machos.
Já me esquecia de explicar uma coisa. As abelhas morrem ao largar o ferrão porque é um prolongamento do abdómen.
Se queres ver aqui a resposta às tuas perguntas, envia também para The.Kabaah@gmail.com
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Na verdade, não devemos interpretar mal as coisas. Dar o cu é simplesmente deixar o ferrão num ataque e, depois, morrem. Mas sabias que há abelhas sem ferrão? Nem todas possuem essa coisa que assusta muita gente. Contudo, atacam na mesma. Umas mordem, outras tentam entrar pelos ouvidos, nariz e olhos, há as que se enrolam nos pêlos e, ainda, umas que são apelidadas de lança fogo, na verdade, não são nenhuns dragõezinhos que lançam chamas, mas possuem uma secreção que ao entrar em contacto com o suor humano queima a pele.
Voltando ao tema. As abelhas são de facto umas heroínas. Se há o estereótipo de herói, a abelha tem tudo para integrar a lista. Além de fazer essa coisa docinha, é impulsiva e guerreira, dá a sua própria vida para protagonizar um acto heróico.
Por vezes não é muito heróico, certo! Elas devem pensar: “Vou morrer, mas tu não vais ficar longe disso”.
Mas em casa de ataque à colmeia, é a primeira a defende-la, atacando quem faça mal. Eu só nunca percebi uma coisa e isso dava uma excelente pergunta nova. Para que fazem o mel as abelhas se no final elas não consomem mel. Lembro-me vagamente que quem comia o mel eram os ursos, mas será isso fruto de desenhos animados? É sim, um mito desfeito já por quem entende disso - Lynn Rogers.
Assusta-me o modo como vivem as abelhas, umas vivem muito pouco e os machos não são os mais sortudos, portanto, acho que interpretando mal as coisas posso concluir algumas coisas. Parece que só a abelha-rainha pode ser fecundada e, depois do acto, os machos são expulsos da colmeia. Geralmente no final do verão ou quando há pouco mel na colmeia. As abelhas operárias fecham as portas da colmeia e se restarem machos lá dentro são triturados. Os que ficam fora morrem ao frio. Ora, acho que muito macho com medo disto vira homossexual. Moral da história, tem de andar depois as abelhas a dar o cu para estas coisas porque tratam mal os machos.
Já me esquecia de explicar uma coisa. As abelhas morrem ao largar o ferrão porque é um prolongamento do abdómen.
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sexta-feira, 29 de outubro de 2010
Lei da atracção, verdade ou mentira?
Pergunta pela: Liliana Almeida
Quando escolhemos gostar do azul, porque nos parece bem, estamos a optar por um sistema tão simples como responder a estímulos, mas há quem lhe chame algo como “atracção”.
Sentimo-nos atraídos por coisas e seguimos isso. Por vezes, há situações que passam por acreditar em coisas nossas, ou coisas de outrem. A fé é uma das coisas que move muita gente. As crenças, religiosas e não religiosas, são o fundamento de uma sociedade que já não vive sem que alguém lhe diga o que fazer.
Segundo a verdadeira teoria, “se queremos realmente uma coisa e acreditamos nisso, vamos consegui-la”. No entanto, o inverso também é possível. Pensarmos em demasia em coisas que não queremos do nosso lado provoca uma certa facilidade de as obter.
Há quem diga que muito nesta vida é psicológico. A psicologia é um enigma bem grande e forte. Sabemos que há coisas que sem serem vistas não nos fere. Já dizia o velho ditado, “o que os olhos não vêem o coração não sente”.
Portanto, entrando numa coisa que é a psicologia e a força que a nossa mente pode ter, chegamos a um ponto. Aquilo que queremos e em que acreditamos é a “nossa” realidade. Se eu pensar que isto ou aquilo é melhor, será para mim uma verdade irrefutável, enquanto aos teus olhos, será uma estupidez pegada.
No fundo, cada um acredita no que quiser. Cada um vê o mundo como bem entender e cabemos todos cá. Não falta espaço. Cada um para seu lado com as suas crenças. Pelo menos, devia ser assim.
Na realidade, as coisas complicam-se e há quem duvide, há quem diga que tem certeza.
Eu tenho quase certeza de uma coisa. Certo dia ouvi alguém dizer isto e fiquei a pensar, “ela é capaz de ter razão”. O que uma senhora com a sua idade disse foi: “Andamos todos enganados até à hora da morte”.
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Quando escolhemos gostar do azul, porque nos parece bem, estamos a optar por um sistema tão simples como responder a estímulos, mas há quem lhe chame algo como “atracção”.
Sentimo-nos atraídos por coisas e seguimos isso. Por vezes, há situações que passam por acreditar em coisas nossas, ou coisas de outrem. A fé é uma das coisas que move muita gente. As crenças, religiosas e não religiosas, são o fundamento de uma sociedade que já não vive sem que alguém lhe diga o que fazer.
Segundo a verdadeira teoria, “se queremos realmente uma coisa e acreditamos nisso, vamos consegui-la”. No entanto, o inverso também é possível. Pensarmos em demasia em coisas que não queremos do nosso lado provoca uma certa facilidade de as obter.
Há quem diga que muito nesta vida é psicológico. A psicologia é um enigma bem grande e forte. Sabemos que há coisas que sem serem vistas não nos fere. Já dizia o velho ditado, “o que os olhos não vêem o coração não sente”.
Portanto, entrando numa coisa que é a psicologia e a força que a nossa mente pode ter, chegamos a um ponto. Aquilo que queremos e em que acreditamos é a “nossa” realidade. Se eu pensar que isto ou aquilo é melhor, será para mim uma verdade irrefutável, enquanto aos teus olhos, será uma estupidez pegada.
No fundo, cada um acredita no que quiser. Cada um vê o mundo como bem entender e cabemos todos cá. Não falta espaço. Cada um para seu lado com as suas crenças. Pelo menos, devia ser assim.
Na realidade, as coisas complicam-se e há quem duvide, há quem diga que tem certeza.
Eu tenho quase certeza de uma coisa. Certo dia ouvi alguém dizer isto e fiquei a pensar, “ela é capaz de ter razão”. O que uma senhora com a sua idade disse foi: “Andamos todos enganados até à hora da morte”.
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quinta-feira, 22 de abril de 2010
Os espíritos existem mesmo?
Pergunta pela: Sara Queirós
Nunca os vi.
Se me falarem que existem e que assombram, se me falarem de lençóis brancos e almas penadas, nada direi.
Na realidade, sejam talvez imaginações das pessoas. Temos a capacidade de sonhar acordados, então não teremos também a capacidade de ver coisas invulgares que não existem?
Por vezes, vemos aquilo que queremos ver e, lá está, mais uma alma que ainda não está bem ciente se quer partir ou ficar.
Li uma vez um livro que falava desse misto de fantasmas e a vida real, de um coveiro que encontrava todos os fins de tarde o irmão num local escondido, irmão perdido num acidente há anos.
A dicotomia entre um romance e aqueles mitos que estas almas só nos querem bem alternava tudo, era, de facto, sensato sonhar com uma coisa assim possível e cada um acredita no que quer.
Mais uma vez, vamos contra as nossas barreiras dos “se”. As dúvidas acentuam-se e mesmo eu não sei bem o sentido desta conversa, porque a morte é algo que ninguém conhece já que ninguém voltou vivo dela.
Depois, há uma certa descrença em Deus, sinto que existe algo sobre humano por aí, mas o que é, não sei. Quero acreditar que vivemos sozinhos num mundo que próprios desconhecemos.
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Nunca os vi.
Se me falarem que existem e que assombram, se me falarem de lençóis brancos e almas penadas, nada direi.
Na realidade, sejam talvez imaginações das pessoas. Temos a capacidade de sonhar acordados, então não teremos também a capacidade de ver coisas invulgares que não existem?
Por vezes, vemos aquilo que queremos ver e, lá está, mais uma alma que ainda não está bem ciente se quer partir ou ficar.
Li uma vez um livro que falava desse misto de fantasmas e a vida real, de um coveiro que encontrava todos os fins de tarde o irmão num local escondido, irmão perdido num acidente há anos.
A dicotomia entre um romance e aqueles mitos que estas almas só nos querem bem alternava tudo, era, de facto, sensato sonhar com uma coisa assim possível e cada um acredita no que quer.
Mais uma vez, vamos contra as nossas barreiras dos “se”. As dúvidas acentuam-se e mesmo eu não sei bem o sentido desta conversa, porque a morte é algo que ninguém conhece já que ninguém voltou vivo dela.
Depois, há uma certa descrença em Deus, sinto que existe algo sobre humano por aí, mas o que é, não sei. Quero acreditar que vivemos sozinhos num mundo que próprios desconhecemos.
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segunda-feira, 29 de março de 2010
E quando se descobre que a pessoa por quem estás apaixonada/o é homossexual?
Pergunta pela leitora: Virginie Bastos
Ouço vozes que me dizem que é mais fácil, outras que dizem que seria estranho e não sabem onde acabaria a história. Todos eles pensam ser fácil, mas eu sei que não deve ser.
Qual a diferença de mim para ti? Achas que tens mais do que eu? Achas que sabes mais do que eu? Não, somos todos iguais, apenas partilhamos coisas diferentes. Então, acho que a dor seria a mesma.
Quando se ama alguém e não se é amado, quando se gosta e nada se recebe em troca sofre-se, sempre. Só porque alguém é homossexual as coisas não vão ser diferentes. Vamos ficar desapontados na mesma. Vamos sofrer escusadamente.
Há quem diga que podemos controlar os sentimentos, que podemos controlar aquilo por que lutamos. Há quem diga que há coisas na vida que nos ultrapassam.
Pois bem! O que quer que se possa passar num caso destes é sempre doloroso, mas eis uma dica como razão amenizante, como podemos gostar de uma pessoa sem a conhecer inteiramente bem? Se a conhecêssemos, então, saberíamos das suas opções.
Mas nunca digam que será mais fácil porque sofrer, sofremos todos da mesma forma.
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Ouço vozes que me dizem que é mais fácil, outras que dizem que seria estranho e não sabem onde acabaria a história. Todos eles pensam ser fácil, mas eu sei que não deve ser.
Qual a diferença de mim para ti? Achas que tens mais do que eu? Achas que sabes mais do que eu? Não, somos todos iguais, apenas partilhamos coisas diferentes. Então, acho que a dor seria a mesma.
Quando se ama alguém e não se é amado, quando se gosta e nada se recebe em troca sofre-se, sempre. Só porque alguém é homossexual as coisas não vão ser diferentes. Vamos ficar desapontados na mesma. Vamos sofrer escusadamente.
Há quem diga que podemos controlar os sentimentos, que podemos controlar aquilo por que lutamos. Há quem diga que há coisas na vida que nos ultrapassam.
Pois bem! O que quer que se possa passar num caso destes é sempre doloroso, mas eis uma dica como razão amenizante, como podemos gostar de uma pessoa sem a conhecer inteiramente bem? Se a conhecêssemos, então, saberíamos das suas opções.
Mas nunca digam que será mais fácil porque sofrer, sofremos todos da mesma forma.
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quinta-feira, 11 de março de 2010
Porque é que a rena Rodolfo é a única com um nariz vermelho?
Pergunta pela minha amiga e leitora: Sara Queirós
Antes de mais, deixa-me dizer-te que nunca tinha reparado em tal coisa. Mas agora que me vi a fazer uma pesquisa no querido Google, de facto, ele tem uma grande batata vermelha.
No meio desta breve pesquisa encontrei a resposta da pergunta, no sentido formal e correcto. Então a história remonta a 1939 quando vários homens vestidos de Pais Natal, na loja de departamentos Montgomery, distribuíram 2 ,4 milhões de livros intitulados "Rodolfo, a rena do nariz vermelho". A história foi escrita por Robert May, do departamento de marketing da loja, e ilustrada por Denver Gillen.
Quanto a mim parece-me mais uma invenção para entreter os miúdos. Já que há palhaços com grandes narizes vermelhos, que também nunca entendi porquê, porque não uma rena?
Parece-me que estavam por lá a matutar sobre o assunto e a certa altura decidiram. Não vamos arranjar palhaços, um alce com um nariz vermelho chega perfeitamente. Isto sou eu que digo no meu juízo anormal a pensar alto.
Esta história de inventarem coisas que não tem grande sentido faz-me lembrar outro caso. O Tarzan vivia na selva, com os macacos e falava como eles, andava como eles, tudo isso. Eu vivo com os humanos, falo como eles, ando como eles e vivo nas cidades. Então porque é que eu tenho mais barba que o Tarzan?
É que qualquer homem tem barba, pouca ou muita, tem. Contudo, ele andava sempre barbeado. Há coisas que me fazem um pouco de confusão, se são histórias, ao menos tornem-nas realistas.
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Antes de mais, deixa-me dizer-te que nunca tinha reparado em tal coisa. Mas agora que me vi a fazer uma pesquisa no querido Google, de facto, ele tem uma grande batata vermelha.
No meio desta breve pesquisa encontrei a resposta da pergunta, no sentido formal e correcto. Então a história remonta a 1939 quando vários homens vestidos de Pais Natal, na loja de departamentos Montgomery, distribuíram 2 ,4 milhões de livros intitulados "Rodolfo, a rena do nariz vermelho". A história foi escrita por Robert May, do departamento de marketing da loja, e ilustrada por Denver Gillen.
Quanto a mim parece-me mais uma invenção para entreter os miúdos. Já que há palhaços com grandes narizes vermelhos, que também nunca entendi porquê, porque não uma rena?
Parece-me que estavam por lá a matutar sobre o assunto e a certa altura decidiram. Não vamos arranjar palhaços, um alce com um nariz vermelho chega perfeitamente. Isto sou eu que digo no meu juízo anormal a pensar alto.
Esta história de inventarem coisas que não tem grande sentido faz-me lembrar outro caso. O Tarzan vivia na selva, com os macacos e falava como eles, andava como eles, tudo isso. Eu vivo com os humanos, falo como eles, ando como eles e vivo nas cidades. Então porque é que eu tenho mais barba que o Tarzan?
É que qualquer homem tem barba, pouca ou muita, tem. Contudo, ele andava sempre barbeado. Há coisas que me fazem um pouco de confusão, se são histórias, ao menos tornem-nas realistas.
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segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010
Quando duas pessoas se amam, pode haver traição?
Pergunta de uma leitora: Andreia Morais
Antes de mais não quero estar a entrar por campos em que me posso induzir ao erro. Não quero, de todo, que isto se assemelhe àquelas perguntas parvas da revista “Maria”.
Pensava ser mais fácil lidar com as perguntas colocadas, mas deparo-me a cada passo que cada vez há mais perguntas difíceis, mas aí está a piada deste jogo. A grande piada de viver é que somos sempre colocados à prova, as pessoas desafiam-nos sem notarem e estamos sempre a cumprir com aquilo que nos é pedido.
Já correu muita tinta neste sitio sobre a questão do amor e sobre o verbo amar, um verbo tão simples de conjugar mas tão complicado de decifrar. Como referi nessas passagens, Amar é bastante complexo porque varia de pessoa para pessoa, varia de situação e é sempre transformado por uma imaginação que nos pode levar a lugares inigualáveis.
Mas o verdadeiro amor existe, ele subsiste numa sociedade sem escrúpulos e sem fé. Se tivermos a sorte de o encontrar, tudo pode parecer um mar de rosas.
No entanto, haverá dias maus, tempestades, problemas, desafios – como eu entendo – que devem ser ultrapassados. O combate deve ser feito em equipa e nunca por um só.
Acredito que existindo o verdadeiro amor dos dois lados seja impossível existir traição. Mas não penses que é certo, que é eterno.
Mesmo eu não sei a resposta palpável e concreta desta pergunta, pois há monotonias, rotinas, uma vida longa que por vezes pode cair num poço sem fundo e levar ao afastamento das pessoas. Aquelas pessoas que se casam e que vivem juntas para sempre levam-me a questionar: Será que é esse amor que as une até a morte? Haverá mais algum segredo?
Nada dura para sempre, a beleza dura uns dias, as vontades mudam de ares e as pessoas não se livram de mudar também. “Hoje amo-te, amanha não”. Usei esta frase num dos meus textos que podem significar muito nas nossas vidas actuais. Nada do que temos nos pertence. Vivemos aqui por mero acaso e apenas de passagem.
Dou-te um conselho, não ligues a isso nem dês tanta importância, vive mais a tua vida sem ligares a coisas que evolvem tanto da esfera terrestre.
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Antes de mais não quero estar a entrar por campos em que me posso induzir ao erro. Não quero, de todo, que isto se assemelhe àquelas perguntas parvas da revista “Maria”.
Pensava ser mais fácil lidar com as perguntas colocadas, mas deparo-me a cada passo que cada vez há mais perguntas difíceis, mas aí está a piada deste jogo. A grande piada de viver é que somos sempre colocados à prova, as pessoas desafiam-nos sem notarem e estamos sempre a cumprir com aquilo que nos é pedido.
Já correu muita tinta neste sitio sobre a questão do amor e sobre o verbo amar, um verbo tão simples de conjugar mas tão complicado de decifrar. Como referi nessas passagens, Amar é bastante complexo porque varia de pessoa para pessoa, varia de situação e é sempre transformado por uma imaginação que nos pode levar a lugares inigualáveis.
Mas o verdadeiro amor existe, ele subsiste numa sociedade sem escrúpulos e sem fé. Se tivermos a sorte de o encontrar, tudo pode parecer um mar de rosas.
No entanto, haverá dias maus, tempestades, problemas, desafios – como eu entendo – que devem ser ultrapassados. O combate deve ser feito em equipa e nunca por um só.
Acredito que existindo o verdadeiro amor dos dois lados seja impossível existir traição. Mas não penses que é certo, que é eterno.
Mesmo eu não sei a resposta palpável e concreta desta pergunta, pois há monotonias, rotinas, uma vida longa que por vezes pode cair num poço sem fundo e levar ao afastamento das pessoas. Aquelas pessoas que se casam e que vivem juntas para sempre levam-me a questionar: Será que é esse amor que as une até a morte? Haverá mais algum segredo?
Nada dura para sempre, a beleza dura uns dias, as vontades mudam de ares e as pessoas não se livram de mudar também. “Hoje amo-te, amanha não”. Usei esta frase num dos meus textos que podem significar muito nas nossas vidas actuais. Nada do que temos nos pertence. Vivemos aqui por mero acaso e apenas de passagem.
Dou-te um conselho, não ligues a isso nem dês tanta importância, vive mais a tua vida sem ligares a coisas que evolvem tanto da esfera terrestre.
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sexta-feira, 5 de fevereiro de 2010
Até que ponto é que a pena de morte não vai contra o próprio ideal de humanidade?
Pergunta pela leitora: Sara Queirós
Antes de mais, não sei o que estendes por ideal de humanidade, mas para mim é uma coisas que se resume a uma coisa, viver.
Falando de morte, talvez seja o oposto desse tal ideal, é verdade. Portanto, se bem entendi, achas que a pena de morte não deve ser o modelo mais correcto de se resolverem alguns problemas.
Isto não é fácil, nada mesmo. Nada é. A pena de morte não é de agora, antigamente era pior. Agora já estamos a ser bastante condescendentes nos nossos actos. Há países que aboliram, outros que têm apenas um caminho para a morte, a prisão perpétua.
Compreendo a pena de morte pelo lado dos lesados. Se matassem alguém próximo, alguém que realmente amas, o que farias? Talvez fosses responder ao lado mais comum dos humanos, vingança.
A vingança pelas próprias mãos passa, claro, pela falta de limites. Ninguém é capaz de controlar o próprio corpo se deixar que o ódio guie os sentidos.
Por outro lado, se o objectivo da vida é viver, porquê matáramo-nos uns aos outros?
Complicado. Só de pensar nas guerras e nas injustiças que o mundo sente a cada dia, dá-me vontade de poder colocar um ponto final, da pior maneira, matando quem comete esses actos de total crueldade.
Eu sou a favor da pena de morte, porque ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém. Termino a dissertação com uma coisa que sublinho.
Quem mata merece morrer!
Se queres ver aqui a resposta às tuas perguntas, envia também para The.Kabaah@gmail.com
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Antes de mais, não sei o que estendes por ideal de humanidade, mas para mim é uma coisas que se resume a uma coisa, viver.
Falando de morte, talvez seja o oposto desse tal ideal, é verdade. Portanto, se bem entendi, achas que a pena de morte não deve ser o modelo mais correcto de se resolverem alguns problemas.
Isto não é fácil, nada mesmo. Nada é. A pena de morte não é de agora, antigamente era pior. Agora já estamos a ser bastante condescendentes nos nossos actos. Há países que aboliram, outros que têm apenas um caminho para a morte, a prisão perpétua.
Compreendo a pena de morte pelo lado dos lesados. Se matassem alguém próximo, alguém que realmente amas, o que farias? Talvez fosses responder ao lado mais comum dos humanos, vingança.
A vingança pelas próprias mãos passa, claro, pela falta de limites. Ninguém é capaz de controlar o próprio corpo se deixar que o ódio guie os sentidos.
Por outro lado, se o objectivo da vida é viver, porquê matáramo-nos uns aos outros?
Complicado. Só de pensar nas guerras e nas injustiças que o mundo sente a cada dia, dá-me vontade de poder colocar um ponto final, da pior maneira, matando quem comete esses actos de total crueldade.
Eu sou a favor da pena de morte, porque ninguém tem o direito de tirar a vida a ninguém. Termino a dissertação com uma coisa que sublinho.
Quem mata merece morrer!
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010
Haverá algo que seja eterno?
Esta é a nova rubrica do Kabaah. Simples, funciona com perguntas sem lógica alguma dentro de nós, apenas porque andam por ali a causar estragos e gostávamos de ver alguém a falar sobre isso.
Eis como funciona isto: os leitores enviam para o e-mail do blog ou comentam a pergunta que gostariam ver aqui nesta rubrica e num curto espaço de tempo, aqui será publicada a resposta.
Há perguntas difíceis e outras sem resposta. Esta de um modo ou de outro pertence a uma das partes que ainda não tenho a certeza. Tento responder-lhe sem um significado palpável e concreto. O que posso eu dizer de um rumo e um poder que desconheço. Que sei eu de um mundo que não me pertence.
Posso reformular? Algo que seja terno? Com certeza.
Mas não lhe posso fugir, é uma pergunta viva e perspicaz. Uma pergunta que leva o seu tempo de reflexão. E a resposta – essa – surge quase sem certeza.
Todos podem dar uma opinião, uns que sim e outros que não. Eu ainda não sei que o te responda.
Do que me fala esta gente? Experiências que ainda não tem ou de uma morte que assombra os olhos de almas que ainda não querem partir.
O medo provoca precipitações. A calma gera moleza e ganância nas palavras manuseadas sem noção. Não chega apenas experiência, nem serve de nada estar mais além, saber mais. Ninguém vai conseguir saber tudo do mundo e do Universo.
Diz-me o que te rodeia lá fora e eu direi o que não sabes. Sabes onde isto vai chegar? Vais-me dizer coisas que eu também não sei.
Moral da história: não há moral. Ninguém sabe tudo.
Portanto acho que se há algo que será eterno são as dúvidas da humanidade face a algo que já morreu há muitos anos num passado que nunca voltará.
Eis como funciona isto: os leitores enviam para o e-mail do blog ou comentam a pergunta que gostariam ver aqui nesta rubrica e num curto espaço de tempo, aqui será publicada a resposta.
Há perguntas difíceis e outras sem resposta. Esta de um modo ou de outro pertence a uma das partes que ainda não tenho a certeza. Tento responder-lhe sem um significado palpável e concreto. O que posso eu dizer de um rumo e um poder que desconheço. Que sei eu de um mundo que não me pertence.
Posso reformular? Algo que seja terno? Com certeza.
Mas não lhe posso fugir, é uma pergunta viva e perspicaz. Uma pergunta que leva o seu tempo de reflexão. E a resposta – essa – surge quase sem certeza.
Todos podem dar uma opinião, uns que sim e outros que não. Eu ainda não sei que o te responda.
Do que me fala esta gente? Experiências que ainda não tem ou de uma morte que assombra os olhos de almas que ainda não querem partir.
O medo provoca precipitações. A calma gera moleza e ganância nas palavras manuseadas sem noção. Não chega apenas experiência, nem serve de nada estar mais além, saber mais. Ninguém vai conseguir saber tudo do mundo e do Universo.
Diz-me o que te rodeia lá fora e eu direi o que não sabes. Sabes onde isto vai chegar? Vais-me dizer coisas que eu também não sei.
Moral da história: não há moral. Ninguém sabe tudo.
Portanto acho que se há algo que será eterno são as dúvidas da humanidade face a algo que já morreu há muitos anos num passado que nunca voltará.