quinta-feira, 8 de abril de 2010

Carta de pergaminho

Agora que invadiste este espaço, que chegaste a este ponto e me viste assim, vou-te mostrar o meu lado que tanto queres ver.
Se escrevo alguma coisa, isto é para ti que me estás a ler com a mesma atenção que dás às minhas palavras durante as nossas conversas. Essa que me fascina!
É por ti e por tua culpa que esqueço o mundo, que deixo os ponteiros do relógio desmontados num chão esquisito que me guia (sempre) até ti.
Perco noção de mais que isso. Sinto-me invadido por pensamentos abstractos e por coisas tão simples como aquilo que sinto por ti. Fazes-me sonhar acordado por um mundo que nunca imaginei possuir. Agora que chegaste, quero muito que fiques.
A cada momento, um sorriso. A cada sorriso, um gesto. E a cada gesto, tu.
Mas deixa-me dizer-te que não és a única a dar importância às minhas palavras. Os sorrisos que me escapam e não consigo controlar são provenientes de memórias tuas. Por ti sorrio como um tolo que não sabe regras de etiqueta.
Simples e objectiva de grande coração, deixas-me na dúvida de uma certa ilusão, mas sinto o mesmo por ti. Nada vai mudar, nada vai ser diferente.
Tu prometeste ou pelos menos assim quiseste fazer crer que eu deveria ver o profundo desse lado tão belo como safiras brilhantes em pleno relvado. As safiras que me lembram de ti, a brincar com as crianças de que tanto me falas, as crianças que tanto anseias.
Os sonhos de uma vida simples cheia de amor.

E agora? O que é que os meus olhos te dizem? Consegues ouvir?

Por um mero senhor que te espera!

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