O teu luar brilha nas redondezas de uma escuridão espelhada na noite, onde pontos brancos saltitantes vagueiam por uma imensidão de espaço que não conheço.
É aquela estrela que me guia os sentidos, quem me guia a ti. Só a ti.
Anseio conhecer-te, mais que tudo, anseio apoderar-me de ti e vender a minha alma à tua pessoa.
Momentaneamente falo de equilíbrios, dicotomias, ilusões e paixões. Quatro simples palavras que nada tem em comum – apenas o facto de se encontrarem na mesma frase.
Equilíbrios de humor são necessários enquanto te espero aqui sentado neste banco de jardim. Nele sinto a brisa de uma cidade com altos e baixos, brutalidades e podres de uma sociedade cheia de dicotomias existentes (até) dentro de cada um de nós.
As ilusões são as coisas que vamos criando para nos manter distraídos de uma infelicidade tamanha que é duvidar de tanta coisa neste mundo e não ter certeza de nada.
E as paixões?
Vivem-se. Quem consegue viver, vive. Quem consegue sentir, sente.
Mas neste banco de jardim, é a única palavra que não tem lugar. Se tiver, tenho de me levantar, e ficar a perder. Perco-te a ti, perco o futuro, a imensidão de um pôr-do-sol que não dura para sempre – tal como nós.
Morremos um dia e tudo se perde, vamos levar para a cova uma eterna questão. Será que vivemos o suficiente?
Talvez venha a saber a resposta no momento, até lá, guio-me pelo tic-tac do meu relógio que te aguarda.
Até breve!
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