quinta-feira, 29 de setembro de 2011

O teu digno perdão

Dos teus doces olhos fiz poesia quando ainda era um jovem adolescente. Fui crescendo com as tuas palavras ditas por um olhar que apaziguava o meu coração. A tua vontade de me querer era igual à minha vontade em ficar aqui (contigo).
Os sinais perdidos no tempo são marcos de um mapa que fiz para nunca te esquecer. Posso até pintar quadros de outras cores e com outro tipo de aguarelas, mas saberei sempre o contorno dos teus lábios. Já não vivo sem ele e sem a tua língua enrolada na minha. Já sei que o tempo passou e crescemos. Já não somos mais os jovens que outrora se amaram. Já não somos mais os meninos que conversavam no fundo do teu prédio até chegar a hora de ires para casa e eu levar comigo o teu sorriso.
Era tão desconcertante virar costas mas simplesmente fácil saber que amanhã teria mais horas para estar contigo e ouvir esse terno cumprimento matinal que só tu me sabias dar. Foste tu que me ensinaste os passos do amor e hoje ainda te amo. Hoje, há uma diferença - tenho bem mais certezas de que te quero num filme em que somos actores principais - só eu e tu.
“Quero-te” é um forte palavrão que não vou deixar fugir nunca mais e nesse dia vais estar comigo mais uma vez bem do meu lado porque, no fundo, nunca me abandonaste. Estiveste sempre ali meu amor.
Obrigado.

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