É naquele lugar, onde tudo é sombrio. Uma rua sombria num local sombrio, onde a escuridão reina e beleza desaparece.
Uma rua onde o sol não espreita e a lua não ilumina. Rua essa que, por ventura, tem sinal negro, sinal de morte, sinal de tudo que é mais macabro.
Conseguem imaginar apenas o que é o silêncio, a inquietude, o elevado sossego que as luzes temem em aparecer.
A derradeira batalha demonstra-se entre o medo e a solidão, pois os grupos de vilões encapuçados de preto com olhar frio, olhar mortífero e um ar de quimera.
São monstros e demónios ali naqueles becos, fazem maldades e crueldades a quem lá passa, são esses demónios que ganham a vida e nada lhes acontece.
Ali, cada um tem de fazer o seu trabalho, mas no exterior, muitos deles dizem-se nossos amigos e sentam-se connosco preparando o seu território.
E a próxima vitima já está a ser estudada, o que lhe vai acontecer, ainda não se sabe. Destreza e infelicidade desses tais que caem nos calabouços desses iníquos, são esses os inoportunos da vida.
No entanto, por mais que tentem fazer, ruas como aquela nunca deixaram de existir, ruas como aquela por onde muita gente passa sem saber o nome nem saber o perigo que pode correr, continuam a ter a sua história e continua a progredir nas suas execuções.
O perigo dá as mesmas passadas que nós, ao que me atrevo a dizer, ele caminha ao nosso lado.
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