Naquele Inverno aqueceste o meu coração como ninguém
jamais o soube fazer. Foste carinho da alma aos meus olhos. Um eterno
apaixonado me tornei ao descobrir pela primeira vez o sabor de se amar alguém.
Possessivo e impaciente por saber que o tempo passava e
não me levava a ti tão rápido como almejava. Queria horas, minutos, segundos –
cada vez mais perto de ti. Queria ficar para sempre à tua porta e não te deixar
ir. Segurar a tua mão e beijar-te um milhão de vezes.
Daquela vez fui um parvo e, agora, sorrio pelo mundo que
poderíamos ter. O que poderíamos construir era tão profundo e tão mágico como a
música que ambos ouvíamos. Um profundo amor que podíamos enraizar para sempre e
mudar o mundo de mãos dadas.
Gostava de sentir os teus lábios de sabor a doce, com
esse teu sorriso depois de me beijar uma e outra vez. Sentido, ainda, as tuas
mãos perfurar as minhas costas e comandar a minha cabeça. Fui teu prisioneiro.
É fácil acordar e saber que te tive na minha vida. Fácil
respirar e suspirar ao saber a pessoa que és. O meu amor de ouro azul que me
faz sonhar todos os dias.
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