sábado, 16 de julho de 2011

Arai (uma pequena flor)

Corres desenfreadamente sem destino, e sorris por isso e por não saberes o que está para lá do sol. Não importa o tamanho da estrada nem o tempo que demora a chegar, tu vais sempre esperar com esse teu sorriso nesse rosto brilhante. Olhos de quem vê a realidade e sabe, apenas, inspirar a felicidade deitando fora o cinzento da crueldade terrestre.
Os passos que dás ao meu lado são mágicos, do mesmo modo que me apertas a mão quando sentes medo. Sabes que te amo e que ali estou para te prometer a segurança, mas não somos implacáveis, somos apenas corajosos por enfrentar perigos por quem amamos.
A isso se junta a alegria trocada entre os nossos olhares antes de avançarmos a estrada juntos. Assim que temos luz verde, somos pioneiros a colocar o pé em cima da linha e sentir a brisa das falhas e dos erros, um pé em falso, muda-nos para um fosso enorme, escuro, húmido, triste e sarcástico.
Não chegamos tão longe, a confiança que une as nossas mãos são fio condutor de um conto de fadas que nunca foi escrito. Uma história que apenas pode ser vivida por quem sonha com a irrealidade de ter o que mais ninguém quer ter – o sonho único.
Agora, somos eu e tu. A alegria sai pelos nossos poros e aquele pôr-do-sol é mais brilhante que a última vez e, ainda, mais especial por te poder dizer novamente em tom de agradecimento à dádiva desta minha vida.
Amo-te minha pequena flor.

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